Angola carimba presença nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024 16-10-2023

 

O passaporte para o evento olímpico foi garantido após vitória sobre os Camarões, por 27-22, na derradeira partida do Torneio Pré-olímpico de Luanda.

As comandadas de Vivaldo Eduardo tornaram fácil o que parecia difícil, nos primeiros minutos de jogo. A priori sabia-se que jamais as Pérolas cederiam pontos diante de uma selecção que vencem há oito anos, com diferenças superiores a 10 golos, até à própria casa destas. 

No entanto, em campo, as coisas começaram equiparadas. Angola entrou bem, tal como as adversárias. Ambas as selecções dividiam o processo ofensivo.

Contudo, o "pacto” durou até ao minuto cinco, quando o desafio estava empatado a quatro golos. Daí em diante, as pupilas de Vivaldo Eduardo aumentaram a intensidade de jogo e marcaram golos, uns atrás de outros. Aos 10 minutos o resultado estava em 9-5.

O seleccionador nacional pediu um "time-out”, aos 15 minutos, quando as coisas ficavam difíceis, já que o placar mostrava uma aproximação perigosa das camaronesas, 11-8.

Angola reagiu e devolveu tranquilidade ao treinador. Azenaide Carlos, Albertina Cassoma, Stélvia Pascoal, estavam "ao rubro” e levaram o marcador a 16-9, ao intervalo.

Com sete golos de vantagem, Angola foi ao intervalo sob uma almofada de aplausos dos quase 6 mil adeptos presentes na sala quadrangular do Arena do Kilamba.

Na volta à quadra, ficámos sem saber o que se passava com as Pérolas. Ansiosas, as jogadoras quebraram o ritmo e só se refizeram seis minutos depois do reinício. Falharam pelo meio sete ataques.

O tempo sem marcar, abriu "feridas”. As camaronesas, comandadas por Paola Ebanga, 7 golos, aproveitaram a letargia das angolanas e construíram um parcial de 3-1.

Aos 49 minutos as adversárias levantaram nova preocupação, quando chegaram a 21-19 e obrigaram a novo desconto de tempo de Vivaldo Eduardo.

Com a lição da primeira parte bem estudada, as adversárias já não se deixaram bater tanto. Aguentaram a segunda parte com parcial de 12-11. Depois de cinco jogos com derrotas expressivas de 10 ou mais golos, as camaronesas conseguiram encurtar para cinco, os números da vitória angolana.

A luta na quadra continuou e a vitória foi angolana. A ponta Chélcia Gabriel foi eleita MVP da partida.

 

 

 
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